terça-feira, 2 de setembro de 2014

Planejamento anual de Catequese Paroquial



"Não há nada como o sonho para criar o futuro. Utopia hoje, carne e osso amanhã." 

Victor Hugo
 
Uma das características de pessoas que gostam de planejamento é a criatividade, mas também a de sonhador. Sonhar, acreditar, insistir, persistir...
Permitam-me partilhar o meu sonho para um Planejamento Anual de Catequese Paroquial, seguindo as etapas e características de um projeto.
(O que!) O início do projeto seria com uma Assembleia Paroquial de Catequese onde os catequistas colheriam as Declarações de Expectativas do público alvo.
(Quando!) Poderia programar o evento para o início do ano, ou seja, no recesso de janeiro.
(Quem!) Convidaríamos os pais dos candidatos aos sacramentos, os coordenadores de movimentos, pastorais e grupos, as crianças, jovens e adultos que receberam os sacramentos no ano anterior (representações) com seus pais, a secretária paroquial, o diácono e o pároco. Tudo isso faz parte de outro sonho, o da pastoral de conjunto ou pastoral orgânica.
(Como!) O evento poderia acontecer em um final de semana, ou em quatro noites durante a semana. No primeiro momento, seria apresentado pelo coordenador paroquial de catequese o relatório anual das atividades, destacando as dimensões catequéticas trabalhadas ao longo do ano, estatísticas com indicadores de quantos foram catequizados. Quantas pessoas, contando as famílias foram beneficiadas (eficiência), quantos catequizados se engajaram como militantes na Igreja (eficácia). Poderia apresentar, também, os fatos relevantes, apresentação dos catequistas, encontros realizados com pais, padrinhos, introdutores, formação de catequistas, reuniões com o pároco, encontros com a coordenação diocesana, provincial e regional.
(Que bom!) Ainda nesse primeiro momento, os grupos, exceto os catequistas, poderiam contribuir classificando apenas o que foi bom no ano catequético passado. Os catequistas presentes não deveriam discutir ou contestar as opiniões apresentadas. Dessa forma encerraria o primeiro momento da Assembleia.

(Que pena!) No segundo momento, as contribuições seriam para o que não deveria ter acontecido ou que deixou de acontecer. (Que tal!) Esse seria o momento da “Tempestade de ideias”, a hora de ouvir os sonhos, as expectativas de todos. Também nesse momento os catequistas não tentariam explicar ou justificar nada, concluindo a segunda etapa.
Já o terceiro momento, seria exclusivo para os catequistas com a assessoria do pároco, para trabalhar todo material colhido das expectativas e ideias de todos. A partir das contribuições, alinhados com as orientações da Igreja particular, seria elaborado o Projeto Catequético com metas e prioridades estabelecidas dentro da realidade paroquial.
O quarto e último momento seria a apresentação em plenário, da Programação Anual de Catequese, e a consolidação da agenda, contemplando as reuniões com os pais, padrinhos, introdutores, formação para os catequistas, apresentação dos movimentos e pastorais para os crismandos, reuniões trimestrais de avaliação do planejado com o pároco, e os momentos celebrativos da inscrição dos nomes, entrega do símbolo cristão, conforme o método catecumenal.
Eu acredito que dessa forma estaríamos desenvolvendo uma catequese voltada para os anseios da nossa Igreja, em parceria com as famílias, movimentos e pastorais de nossas comunidades. Ou seria apenas um sonho?
Atenção: no próximo texto, apresentarei uma sugestão de Planejamento Anual de Catequese para: 1ª comunhão Eucarística para crianças. Até lá!
 
“Deus não nos exige que tenhamos sucesso; ele só exige que você tente. ”
Madre Teresa de Calcutá
Saudações

Luiz Carlos Ramos - Bacharel em Teologia 
Fonte: http://www.catequeseebiblia.com.br/artigos/planejamento-catequetico-luiz-carlos-ramos.html

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Missão da comunidade

            Tomuntitledando comunidade como um “agrupamento de pessoas” que alvejam objetivos comuns, é fundamental que as realizações não sejam imediatas, mas fruto de reflexões e compromissos autênticos. A coerência é entendida como testemunho de fidelidade aos objetivos assumidos individual e coletivamente. Para os cristãos, a fé é base para sua conduta de vida e de construção social e comunitária.
Na prática normal da vida as pessoas são seduzidas pelas circunstâncias que as cercam. São seduções para fazer o bem, construir situações que elevam a qualidade de vida do povo, ou que alienam e enfraquecem os objetivos de vida. A sedução pode ser destinada ao individualismo e a privilégio de poucos, dificultando o aspecto coletivo e o bem de todos.
Na diversidade e riqueza que constituem os novos tempos e o individualismo reinante, fica até muito difícil falar de missão da comunidade e, assim, construir a unidade. A escolha de novos líderes para o exercício de uma caminhada mais comum deveria favorecer a construção de uma sociedade mais comprometida, mais responsável e com objetivos comuns. Mas isto não tem acontecido.
Uma comunidade só consegue produzir frutos de vida mais saudável quando suas lideranças não estão preocupadas apenas com sucesso, mas com enfrentamento corajoso e determinado. No conceito cristão, é ser capaz de enfrentar a via da cruz, como o fez Jesus Cristo. O líder tem que identificar-se com os anseios do povo.
Não é fácil renunciar aos próprios anseios para defender as causas da comunidade. Para isto é preciso arriscar a vida e agir com fidelidade na construção daquilo “que conta” para a coletividade. Isto supõe verdade e sensibilidade para com as necessidades mais prementes da atualidade. Deve ser a preocupação de cada líder.

É importante construir consciência crítica diante da cultura moderna e não ser conivente com práticas que mais destroem do que constroem. Ao pensar em categorias humanas na comunidade, elas não podem estar em contradição com o projeto de Deus. Do contrário, tornamo-nos pedras de tropeço para as pessoas, dificultando a plenitude da vida.
Dom Paulo Mendes Peixoto
Arcebispo de Uberaba.

Fonte: http://catequeseebiblia.com.br/artigos/catequese-e-familia/540-missao-da-comunidade.html

Site da Comissão

A Comissão Episcopal de Pastoral para a Animação Bíblico Catequética está com seu site:


http://catequeseebiblia.com.br/

Entrem e visitem e vejam quantas coisas andam acontecendo para a nossa catequese no Brasil




Assembleia Animação Bíblico-Catequética SUL I




De 18 a 20 de julho de 2014, aconteceu no Espaço Anhanguera em São Paulo/SP a Assembléia do Regional Sul I, tendo como tema : Catequista e Comunidade protagonista para a Nova Evangelização”, preparado pela Comissão Regional da Animação Bíblico-Catequética.
A Assembléia teve como objetivo conduzir o catequista a compreender o seu papel e da comunidade frente a missão de evangelizar. O tema foi desenvolvido pelo Pe. Roger Mateus, reitor do seminário de filosofia de Taubaté, dividido em dois momentos:
1º momento: Chamados a crescer como evangelizadores
2ºmomento: Catequista e Comunidade protagonistas para a Nova Evangelização.
Além de momentos formativos e de oração, houve a partilha por sub-regionais trançando objetivos e metas para a nova evangelização.

D. Vilson, bispo referencial da Animação Bíblico-Catequética após a Eucaristia abençoou todos os catequistas e os enviou em missão. Estiveram presentes 38 dioceses, das 47 pertencentes ao Regional Sul 1.

Escola de Atualização Catequética Regional Sul



O Regional Sul 1 da CNBB por meio da Comissão para a Animação Bíblico-catequética, realizou  do dia 15 a 18 de julho de 2014, no Auditório do Espaço Anhanguera, em São Paulo, a escola de “Atualização Catequética e Animação Bíblico-catequética”.
De acordo com o Bispo de Limeira e presidente da Comissão Regional para Animação Bíblico-Catequética dom Vilson Dias de Oliveira “o processo da escola de atualização, perpassa os seguintes eixos, entre eles, “O Caminho da Interpretação da Palavra”, com a Ms Ir Maria Aparecida Barboza; “Ética e Moral Cristã”, assessorado pelo Luiz Alberto Asato; “Planejamento Catequético” com o padre Paulo Gil; “Eucaristia, Fonte de Vida e Missão”, ministrado pelo professor padre Paulo Sergio Lopes Gonçalves, além das oficinas “Catequese com estilo Catecumenal”, sob a orientação da equipe de coordenação regional e “escolas diocesanas e paroquiais” com o padre Marcelo Machado””, declarou.
Ainda de acordo com o bispo, “a escola tem a duração de quatro dias, terminando nesta sexta-feira, dia 18/07. Logo em seguida, nós teremos a Assembleia Regional de Animação Bíblico-catequética, que acontecerá também nas dependências do Espaço Anhanguera e segue até domingo (dia 20/07), que tem como tema: “Catequista e Comunidade protagonista para a Nova Evangelização””, concluiu.
Objetivo da escola: A Escola de Catequese do Regional Sul 1 é um espaço formativo-celebrativo que pretende desenvolver nos catequistas as habilidades e competências necessárias para o bom exercício do seu ministério catequético, seguindo os eixos formativos correspondentes à Pastoral Bíblico-Catequética: ser, saber e saber fazer.
Destinatários: catequistas e agentes de pastoral envolvidos a ação evangelizadora
Metodologia: aulas expositivas, vídeos, leituras e atividades em grupo, pesquisa e estágio pastoral nas dioceses. Os encontros seguem a didática mistagógica, alicerçados no método: ver – julgar – agir – rever – celebrar, tendo sempre como pano de fundo a Sagrada Escritura.
Mística: inspirados no evangelho de Jesus Cristo, contribuir na formação dos catequistas, para que sejam verdadeiros discípulos-missionários, comprometidos com o Reino de Deus e a vida plena.
Avaliação: participação, estágio e trabalho final.
Responsáveis:
Paulo César Gil – E-mail: ppaulogil@hotmail.com
Dom Vilson Dias de Oliveira, DC – E-mail: domvilson@uol.com.br
Confira abaixo os temas com os palestrantes (dias 15 a 18 de julho de 2014)
1. “O Caminho da Interpretação da Palavra” – Ms Ir.Maria Aparecida Barboza;
2. “Ética e Moral Cristã”, assessorado pelo Luiz Alberto Asato;
3. “Planejamento Catequético” com o padre Paulo Gil;
4. “Eucaristia, Fonte de Vida e Missão”, ministrado pelo professor padre Paulo Sergio Lopes Gonçalves;
5. Oficinas “Catequese com estilo Catecumenal”, sob a orientação da equipe de coordenação regional;
6. “Escolas diocesanas e paroquiais” com o padre Marcelo Machado.

Fonte.: http://www.cnbbsul1.org.br

Escola de Atualização Catequética

Nos dias  15 a 18 de julho, aconteceu  a Escola Bíblico-Catequética do Regional Sul I. Acompanhem  o que aconteceu  na escola

Eixo Bíblico: Caminho de interpretação da Palavra – Ms Ir.Maria Aparecida Barboza

Tendo como instrumentos de trabalho dois documentos da Igreja de grande importância para Animação Bíblica da Pastoral: A Dei Verbum e a Verbum Domini

Pode-se destacar da reflexão realizada pela assessora, os seguintes tópicos:
· A Tradição oral e escrita da Sagrada Escritura;
· Animação Bíblica na catequese;
· Alguns passos para diminuir a distância entre os cristãos e a Palavra de Deus. Pela intimidade da Palavra, que crescemos no diálogo com as outras religiões, e assim viver o ecumenismo;
· Dei Verbum : Um amplo espaço à Palavra de Deus, a Bíblia na mão do catequizando e o avanço das ciências bíblicas;
· Verbum Domini: A intimidade de Deus a partir da Palavra- Uma Igreja conduzida pela Palavra;
· Uma Igreja convocada a anunciar a Palavra ao mundo, motivando a justiça e a caridade 
· Deus que escuta o ser humano e sabe das suas necessidades.

Falar de Animação Bíblica na catequese é reconhecer que a centralidade da Palavra de Deus em nossa realidade eclesial e constatar toda a riqueza e vitalidade da Igreja, no processo de transmissão da fé às novas gerações através de ações concretas em sua ação evangelizadora.                                                                                                                                                         

Eixo teológico: Ética e Moral Cristã -

Prof. Especialista Luiz Alberto Asato, do sub regional de Botucatu, trouxe para os presentes a reflexão do tema “Ética e Moral cristã”. O assessor serviu-se de textos extraídos da Revista de Catequese e outros subsídios catequéticos, para o desenvolvimento do assunto.
    Destacou que ética e moral não são coisas distantes da vida humana, e que uma se serve da outra. A ética, do grego Ethos, que significa o modo de ser, caráter e valores, ilumina as ações morais. Moral, do latim Mos ( no pluralmores) da ênfase ao significado do costume. A moral está ligada intimamente ao caráter.
            Quando se fala de ética, fala-se de valores universais, já a moral está para aspectos particulares, de determinado grupo ou cultura. A ética ajuda nas reflexões das nossas atitudes morais.
            Além dessas definições, professor Luiz falou da importância da relação do ser humano com a sociedade. Uma relação de troca, onde o homem oferece o seu trabalho e a sociedade lhe dá o essencial para a sobrevivência. E é dessa relação indispensável, que o homem se humaniza.

 
Eixo Metodológico –  Pe Paulo Gil , assessor ABC Regional Sul I-  “Planejamento catequético- Um caminho a percorrer”.

            Dois textos iluminaram os trabalhos: A perícope de Mateus 13, 1-23 e o parágrafo 49 da Evangelium Gaudium. A parábola do bom semeador é um ótimo texto para ilustrar um bom planejamento catequético. Cristo ao sair para evangelizar, pensou no objetivo que desejava alcançar com aquele grupo, no lugar onde ele se reuniria e na estratégia. O papa Francisco relembra que o objetivo da catequese é de fazer com que as pessoas se tornem amigas de Jesus.
            Alguns aspectos importantes foram destacados para realização do planejamento catequético:
·         A pratica pedagógico-catequética exige do catequista uma inserção na comunidade;
·         A catequese é um processo dinâmico, exigente e permanente da educação da fé e exige tempo, pessoas;
·         Para um bom planejamento é preciso considerar a importância do tempo necessário para a sua realização;
·         O caminho para a realização do planejamento existe, o que falta é foco para a sua realização;
·         Considerar a caminhada de vida de cada pessoa como um ser, único e inteiro, diferentes de todos os demais. Aproximar-se das pessoas como elas são assim como Jesus fez;
·         Planejar é fazer a experiência da reflexão. Cuidado com o improviso, em partir sem saber para onde se quer chegar, em agir sem tomar decisões
·         A mística deve estar presente no planejamento, uma reflexão à luz da Palavra de Deus, pensar no material humano.
·         Determinação das prioridades para fazer um planejamento: como fazer? O que fazer? Com quem fazer?
·         Realizar uma elaboração do plano: estabelecer as etapas do planejamento e elaborar o plano.
·         A importância de uma avaliação periódica das etapas como uma abertura para possíveis mudanças;
·         Para planejamento dos encontros catequéticos é preciso considerar: Motivação, interiorização, expressão, memorização e sensibilização.


O eixo litúrgico: Prof. Dr Paulo Sérgio L.Gonçalves - “Eucaristia, fonte de vida e missão da Igreja”
O objetivo desse estudo é apresentar analiticamente a eucaristia como sacramento originário da vida e missão da Igreja.
            Para melhor compreender o sentido da eucaristia, pode-se partir de duas vias: a Sagrada Escritura e a Tradição da Igreja. No sentido bíblico, a Eucaristia é apresentada como: a ceia do Senhor, sacrifício amoroso, presença real de Cristo na Igreja e no mundo e sonho escatológico.
            Servindo-se do texto paulino de 1 Cor 11,23-26, padre Paulo destacou a vivacidade da ceia do Senhor. Paulo foge a regra dos demais apóstolos de Jesus, não O encontrou fisicamente, e sim por uma experiência fenomenal, vivida. Paulo narra o que recebeu do Senhor.
            A ceia de Jesus, rememorada pelo Apóstolo, remete o cristão a ceia judaica, narrada em Êxodo 12,1-14. Cristo faz com toda humanidade a Nova e Eterna Aliança. Ele se fez cordeiro, para a salvação de todos.
            Em Marcos 14,22-25, um verdadeiro manual de catequese, o contexto teológico é o seguimento de Jesus. O vinho tem um sentido escatológico, o sangue da salvação.
            Lucas 22, 19-20, a salvação por meio de Cristo é universal. Uma identificação entre o pão fracionado e ação de graças. Aqui quando se fala numa presença de Cristo é a presença espiritual.
            Ainda nas obras lucanas, em Atos dos Apóstolos, é possível perceber as celebrações de iniciação cristã, que eram realizadas nas casas com as famílias. Uma articulação entre Palavra e Eucaristia, por exemplo, em Emaús a palavra prepara o caminho para a eucaristia e a eucaristia clarifica a palavra.
            A carta aos hebreus, Eucaristia é um sacrifício amoroso. Aqui não existe mais templo, nem sacerdote, Cristo é o Sumo Sacerdote. Jesus é o cordeiro imolado (Hb 10-13).
            No contexto da Tradição, padre Paulo percorreu toda a história da Igreja, desde as primeiras comunidades, passando pela teologia elaborada pelos santos padres, ressaltando a importância dos Concílios de Trento e do Concílio Vaticano II, até chegar a documentos recentes que falam sobre a Eucaristia, como Ecclesia de Eucharistia (João Paulo II, 2003) e Sacramentum Caritatis (Bento XVI, 2007).
            Outros aspectos foram destacados pelo professor: uma dimensão social da eucaristia, pois é um sacramento que não exclui ninguém é a própria pessoa que se exclui do sacramento. A importância da inculturação eucarística, respeitando a cultura em que a celebra, mas não alterando a matéria do sacramento: o pão e vinho. A presença real de Cristo, uma espiritualidade eucarística e a ecologia eucarística.  


Escolas diocesanas e paroquiais - 
Orientação: Pe Marcelo Machado-RP1

Momento de reflexão e orientação para as escolas paroquiais e diocesanas.
            Padre Marcelo fez um pequeno resumo do instrumento de trabalho da CNBB Escolas Catequéticas - Um processo pedagógico, vivencial e catecumenal.
            Desde antes do Concílio Vaticano II, fala-se da importância da formação dos catequistas, uma formação permanente sem esquecer as transformações na política, cultura e na religião.
            As escolas bíblico-catequéticas paroquiais são voltadas para os catequistas de base, devem ser verdadeiras escolas de IVC. E essa escola também vai conduzir ao verdadeiro ministério do catequista. As escolas bíblico-catequéticas diocesanas deve ser um momento de aprofundamento e de formação para formadores, viabilizando o projeto diocesano proposto pelo bispo. Ambas devem contemplar os eixos: bíblico, teológico, metodológico e litúrgico, mas cada uma na sua especificidade.
            É a mística que sustenta e ajuda atingir com segurança o objetivo traçado pela escola. É de grande importância que cada escola tenha o seu projeto político pedagógico.
            Logo após o café, todos os presentes foram convidados a fazerem um momento de avaliação (escrita e oral). Padre Paulo e toda a equipe de coordenação do regional fizeram a entrega dos certificados e sorteio de alguns brindes. Encerrou-se com o almoço.

Oficinas - catequese com estilo catecumenal - Orientação: equipe de coordenação regional
A proposta foi de oito grupos, de nove pessoas, para passar em quatro cenários montados e observar cada um.
·        O primeiro cenário apresentava a catequese no contexto do pré Concílio de Trento ao Concílio Vaticano II.
·         O segundo cenário apresentava a Catequese Renovada, as conferências episcopais latino-americanas e a Primeira Semana Brasileira de Catequese
·         O terceiro cenário apresentava a Segunda Semana Brasileira de Catequese, a importância de se fazer uma catequese adulta com os adultos
·         O quarto cenário apresentava a Terceira Semana Brasileira de Catequese, o Documento de Aparecida.
            Depois de ter percorrido este caminho, à luz da entrevista com o irmão Nery, intitulada “Catequese de inspiração catecumenal”, os grupos responderam a seguinte questão: O que é essencial para uma catequese com estilo catecumenal?
            É necessária uma formação acerca do estilo catecumenal para os catequistas, os demais agentes de pastoral e também o clero. Que haja coragem para a mudança de paradigmas e um esforço de conversão de toda igreja. Uma integração entre liturgia e catequese.
            Querigma anunciado e vivenciado pelos catequistas, para que possam anunciar e testemunhar aos seus catequizandos e suas famílias. Voltar-se de fato para uma catequese com adultos, sem abrir mão da catequese infanto-juvenil, que proporcione um encontro pessoal com Jesus Cristo.
             Nas suas considerações finais, padre Paulo Gil, disse que o essencial é uma formação iniciática dos catequistas, que começa em casa. Fazer uma catequese fundamentada na Palavra, nos documentos, trazendo símbolos e sinais para mergulhar no mistério. Assim como caminhamos, no crescimento, o processo só vai acontecer se tivermos um encontro com Cristo.
           
 Fonte: Coordenação Diocesana ABC Diocese de Jundiaí
Roberta Bossi e Ana Paula Oliveira
Rede de blogs-CNBB/Sul I

Escola de Atualização Catequética - Regional Sul I

Escola de Atualização Catequética - Regional Sul I


Iniciamos hoje, dia 15, até o dia 18 de julho, mais um módulo da Escola de Animação-Bíblico Catequética do Regional Sul 1-CNBB, no Antigo Centro Pastoral Santa Fé, agora Espaço Anhanguera eventos, São Paulo/SP, contando com a presença de 28 dioceses de nosso Regional.





Padre Paulo Gil, assessor da Animação Bíblico Catequética do Regional Sul I, acolheu a todos com muito carinho e fez uma oração inicial.





Logo após o acolhimento, a Ms Ir. Maria Aparecida Barboza, da congregação das irmãs do Imaculado Coração de Maria, começou a sua reflexão como tema proposto do eixo Bíblico: “Caminho para interpretação da Palavra”.
 

A Ir.Maria Aparecida trabalhou o caminho de interpretação da Sagrada Escritura tendo como instrumentos de trabalho dois documentos da Igreja de grande importância para Animação Bíblica da Pastoral: A Dei Verbum e a Verbum Domini.


Pode-se destacar da reflexão realizada pela assessora, os seguintes tópicos:

· A Tradição oral e escrita da Sagrada Escritura;
· Animação Bíblica na catequese;
· Alguns passos para diminuir a distância entre os cristãos e a Palavra de Deus. Pela intimidade da Palavra, que crescemos no diálogo com as outras religiões, e assim viver o ecumenismo;
· Dei Verbum : Um amplo espaço à Palavra de Deus, a Bíblia na mão do catequizando e o avanço das ciências bíblicas;
· Verbum Domini: A intimidade de Deus a partir da Palavra- Uma Igreja conduzida pela Palavra;
· Uma Igreja convocada a anunciar a Palavra ao mundo, motivando a justiça e a caridade 
· Deus que escuta o ser humano e sabe das suas necessidades, Ele se dá a conhecer no dialogo, pedagogia dialogal de Deus.

A Ir. Maria Aparecida, fez um itinerário sobre as cincos conferências episcopais da América Latina e Caribe, destacando o que cada uma traz de contribuição para a interpretação da Sagrada Escritura, na vida da Animação Bíblica Pastoral.

Para finalizar Pe. Paulo Gil destacou que a Palavra deve ser acolhida, meditada, celebrada, vivida, transmitida na nossa ação pastoral.










Fonte:http://abcdiocesejundiai.blogspot.com.br/2014/07/escola-de-atualizacao-catequetica.html#links